quinta-feira, 18 de novembro de 2010
"SEM DIZER ADEUS"
Espetáculo revela história de amor e traição na trajetória de Magalhães Barata
Sua morte, em 29 de maio de 1959, deixou para trás muitas histórias, a maioria delas, oficiais, contidas nos livros didáticos ou contadas por amigos, hoje fontes da pesquisa que vem sendo feita pelo grupo, como Aurélio do Carmo , que também chegou ao governo do Pará em 1962, governando até 1964, quando foi deposto pelo golpe militar, liderado aqui por Alacid Nunes e Jarbas Passarinho.
Há histórias, porém, que apesar de terem sido contadas, ainda estão obscurecidas no tempo para a maioria das pessoas. Uma delas está no livro “Eu e as últimas 72 horas de Magalhães Barata”, escrito por Dalila Ohana, companheira de Barata após sua separação de Georgina de Oliveira Barata, com quem ele teve filhos.
Dalila foi alvo de uma sociedade conservadora, que infelizmente ainda se faz presente. Afastada de Barata, no momento em que ele definhava em seu leito de morte, vítima de leucemia, foi tratada de forma cruel pelos correligionários de Barata, a fim de evitar escândalos.
Escrever um livro sobre isso, um ano depois, foi a forma que ela encontrou para dar fim a toda esta hipocrisia com que foi rechaçada inclusive por aqueles que se diziam amigos. Além de tudo, Dalila acaba relatando informações importantes, de contextualização social e dos bastidores políticos do Pará, repleto de ações conspiratórias.
O livro foi um achado para Zê Charone e Edyr Proença, fundadores do Grupo Cuíra, que imediatamente se deram conta da preciosidade que tinham mãos, justamente no momento em que eles tinham aprovado o projeto “Cuíra por Memória” (Lei Rouanet - Petrobrás).
Serviço:
Espetáculo “Sem Dizer Adeus”,
Período: todas as sextas, sábados e domingos de novembro
Horário: 21h
Local: Teatro Cuíra - Rua 1º de Março, esquina com a Riachuelo
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia)
Fonte:
Guiart.com.br
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