quinta-feira, 19 de maio de 2011
"CAÇADOR DE LEMBRANÇAS" O LIVRO QUE NASCEU EM UM HOSPITAL
A dura rotina de enfrentar uma doença sem cura e a longa permanência num leito hospitalar sem perspectiva de alta, levou o paciente João Carlos Siqueira Rodrigues, 37 anos, a expressar sua luta e seu sofrimento através das palavras no seu primeiro livro “Caçador de lembranças” - A história real de um homem que transformou seu sofrimento em poesia.
Portador de Polirradiculoneuropatia inflamatória crônica, uma doença degenerativa progressiva e incurável, João está há três anos internado no Hospital Evangélico de Curitiba. Sempre bem humorado João é um exemplo para todos que diariamente convivem com ele. “Sua força sempre foi a fé, esperança e muito amor pela vida”, diz a psicóloga Vera Barreto que o acompanha desde o início de sua hospitalização. “João é incansável na luta pela sua recuperação e cura. Dentro dele não existe a impossibilidade”, comenta a psicóloga.
O exemplar custa R$ 30,00 e pode ser encontrado na loja do Voluntariado do Hospital Evangélico ou com o próprio paciente pelos telefones (41) 8522-2418 ou 8519-2312 com Sandra.
Fonte:
Hospital Evangélico
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João talvez agora possa realmente descansar em paz. A doutora que decidiu sua hora de partida antecipada terá que inicialmente enfrentar a lei dos homens, o que não impedirá que futuramente pague por seus atos perante Deus.
ResponderExcluirTenho 42 anos, descobri a polirradiculoneuropatia aos 39 anos...Através de pesquisas descobri que havia um paciente mto especial por nunca ter deixado de crer em sua cura!
ResponderExcluirSua garra e força fizeram que eu me sentisse forças para prosseguir, lutar...
Sei que foi lamentável o que aconteceu com relação ao seu falecimento, mas acredito que tenha sido um acidente,e penso o quanto a pessoa que causou este falecimento duplo, mãe/filho esteja se sentindo culpada, imagino que seus dias devem ser torturantes. Levar sobre si o peso da morte de duas pessoas queridas!
Creio também que essa esperiência sirva para nos mostrar que não estamos condenados a morrer quando obtemos um laudo de doença incuráve... Veja o caso de João, ele sobreviveu a polirradiculoneuropatia durante 3 anos, casou-se, teve um filho e acabou vir a falecer por conta de um acidente... João, meu herói!!!