terça-feira, 26 de outubro de 2010
MÁRIO VARGAS LLOSA
Uma impressora de Madri trabalha a todo vapor para que "O sonho do celta", o novo livro do peruano Mario Vargas Llosa, saia às livrarias no dia 3 de novembro com uma primeira tiragem digna do último Nobel de Literatura: 250 mil exemplares na Espanha, a mesma quantidade em diversos países da América.
Cada volume guarda as 138.923 palavras do original, entregue por Vargas Llosa no último mês de junho, tão limpo que estava "praticamente pronto para imprimir", lembrava nesta segunda-feira Pilar Reyes, diretora da editora Alfaguara, durante uma visita à imprensa de Pinto (sul de Madri) para ver os primeiros exemplares que saíam das máquinas.
Segundo a editora proprietária da obra nos países de língua espanhola, para as 250 mil cópias foram utilizados 160 mil quilos de papel, 902 quilos de tinta e 900 mil metros de linha para sua encadernação, assim como 120 horas de impressão.
Alguns trabalhos precisaram ser interrompidos no dia 7 de outubro para incluir, com orgulho, na capa, a menção "Prêmio Nobel de Literatura 2010".
Mas a concessão a Vargas Llosa do maior prêmio das letras teve uma consequência ainda mais profunda, revelou Pilar Reyes: a duplicação de uma tiragem que, sem o Prêmio, teria rondado os 110 mil exemplares.
Entretanto, graças ao "efeito Nobel" e à proximidade do Natal, Alfaguara acredita que a gigantesca tiragem inicial acabará sendo insuficiente.
"Estou certa de que reimprimiremos muito", previa Reyes sobre as 460 páginas de "O sonho do celta", que narram a história do diplomata irlandês Roger Casement e sua denúncia dos abusos do colonialismo ocidental no Congo belga e na Amazônia.
Seu preço de venda na Espanha será de 22 euros e na América oscilará entre 15 e 17 dólares. Os 250 mil primeiros exemplares americanos foram impressos no México (80 mil cópias), Colômbia (80 mil), Argentina (30 mil), Peru, Chile e EUA (20 mil em cada um).
No dia 3 de novembro, Mario Vargas Llosa apresentará o livro em uma coletiva de imprensa.
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