Não devias então,
ter-se molhado em mim
criando vida do prazer.
Fingindo entoar
o rock dos ingênuos
enquanto a janela balançava
a dor da inocência
que eu não mais queria.
Desvirginada à essência
num embrião abriguei-me irmã do ser
Criatura minha
que comigo nunca o sol dormiu
provocando total desordem
nas tristes nuvens onde deitei.
Aqui, Sinatra sopra em minha voz
a calma que em tudo se espalha
enquanto a loucura adorna a lembrança
"...Strangers in the night, two lonely people..."
LÍGIA SAAVEDRA
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Obrigado, Lígia, pela "forcinha" que me deste. Nem sabes quanto me soube bem te sentir "pertinho" de mim naquele momento.
ResponderExcluir"...Two lonely people"... será?!...
Gostei de mais esta Poesia tua e sou verdadeiro fã do teu blog, acredita!...
Abração, Amiga.
Volta sempre que queiras.
A.Rui