Foi um sucesso a apresentação do espetáculo "Solo de Marajó" no SESC Boulevard. O romance “Marajó”, segundo da saga amazônica de dez romances escritos pelo escritor paraense Dalcídio Jurandir, serviu de inspiração para o espetáculo que é narrado pelo ator Cláudio Barros, por meio da utilização mínima de recursos cênicos.
Recheada de lirismo, a primeira conta a história de duas crianças que brincam de esconder a lua numa caixinha de fósforos. Já a segunda narra uma paixão adolescente entre dois jovens caboclos, que se encontram às margens de um igarapé.
Na terceira, é revelada o drama de um casal que decide entregar a filha a um barqueiro, para que ele a leve a morar na capital, um fato corriqueiro no Pará. Na penúltima, Cláudio Barros conta a saga de uma velha negra chamada Felismina, que perdeu um filho na guerra. A quinta e última narrativa mostra as temperaturas de uma paixão violenta.
Apesar de ter forte cunho social e político, “Solo de Marajó” é um espetáculo simples, no qual cenografia, figurino e iluminação são neutros e buscam ressaltar a presença do ator, o elemento mais importante desta encenação
Fonte:
Guiart.com.br
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