SÓ AS NUVENS DE MIM SABEM
Navego num mar solitário
Sem ilhas, sem terra firme,
Na nau dos mais infelizes
Que ondas vivem a contar
Só as nuvens de mim sabem
E em dia de tempestade
Me escondo na ventania
Dos versos que aqui renascem.
Um furacão de emoções
Habita o meu pensamento
Insisto nesta viagem.
Excremento de pensar.
Virando para o nascente
Vejo o dia, ele existe!
Mas, há noites sem estrelas
E outras virão com luar?
Há criaturas no mar, no céu e na vida
Que passam despercebidas
Ao largo de minha agonia.
LÍGIA SAAVEDRA
Muito lindo amiga, vc escreve sua dor sutilmente e com tato.
ResponderExcluirÈs previlegiada polo dom da poesia.
Quando eu crecer, quero escrever igual a vc.
Obrigada pela visita e as belas palavras que lá deixastes.
Te amo linda amiga. Bjão
Hum,hum pikena!
ResponderExcluirAté parece que vc não sabe poetar.
Nós que escrevemos com a alma possuimos estes mágicos instantes que nos revelam os porques do tudo e do nada.
Um bjão amiga