SÓ
Padeço de abandono.
Na dor aflita que me toma
a sombra de uma lembrança
cultivo o amargor da vida.
Ao ermo de minha clausura
grito, clamo por mais um sofrimento
escarnecendo a felicidade
que um dia se fez minha noiva.
Vendo partir a memória
o ácido ódio injeta
no tempo que esparge a dor
lindas flores de saudade
E num repente maldito
avanço para o abismo
lançando-me à solidão
dos sonhos que se derramam.
LÍGIA SAAVEDRA
Padeço de abandono.
Na dor aflita que me toma
a sombra de uma lembrança
cultivo o amargor da vida.
Ao ermo de minha clausura
grito, clamo por mais um sofrimento
escarnecendo a felicidade
que um dia se fez minha noiva.
Vendo partir a memória
o ácido ódio injeta
no tempo que esparge a dor
lindas flores de saudade
E num repente maldito
avanço para o abismo
lançando-me à solidão
dos sonhos que se derramam.
LÍGIA SAAVEDRA
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