domingo, 21 de março de 2010
HUMILDADE, EIS A QUESTÃO.
HUMILDADE, EIS A QUESTÃO.
Ai de ti!
Ó senhor das letras,
sem o revérbero do sol.
Ai de ti!
Ó douto histrião,
sem o recato do simplismo.
A simpatia
não supera o saber
mas emoldura
o autor e sua obra.
O excesso
de auto-estima
conjuga o Narciso
e provoca
aversão natural.
Sois carne em ossos
como todos,
não te esqueçais
nunca.
Não há desonra
na modéstia
que civiliza
e torna humano
o poeta.
LÍGIA SAAVEDRA
Sobre a obra:
Escrito, com raiva, para o professor mais convencido e durão da Escola. Se achava o maior conhecedor de poesia sempre depreciando e rindo do que escrevíamos.
Colei no quadro de avisos, fui suspensa por três dias e quase fico em Literatura.Rsrsrs!
Mas, ainda hoje se encaixa no perfil de algumas pessoas.
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