A HORA DO VAZIO
O jejum da memória
traz a ausência da palavra
ao meu convívio poético.
e uma caverna de lágrimas
se forma no pensamento
congelando sonhos
de ninguém sonhar
estalactites em guarda
com lembranças
de ninguém lembrar
hora sou nada
hora nada sei
hora ninguem.
hora nada.
Eco
Oco
Eu
LÍGIA SAAVEDRA
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