ESVOAÇANTE INSPIRAÇÃO
Nem sou poeta
sou espectro.
E, como Empusa,
vago à noite pela terra.
Nunca escrevo, só espio.
De rimas nada sei
mas, anseio por almas e aplausos
só então me entrego ao verso.
Rio, por dó.
Minto, por compaixão
e ainda esfumaço o olhar
às brumas de tua lembrança.
LÍGIA SAAVEDRA
PUBLICADA NO OVERMUNDO EM 17.12.2008
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