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terça-feira, 5 de outubro de 2010

VERSO DIMINUTO - LÍGIA SAAVEDRA



Verso Diminuto


Degrade a verve se vingo o demente.
Desmonte o verbo se visito o desejo.
Delibere a vênia se vigio o delinqüente.

Deguste o vernáculo que vario o darma.
Demita o voto que vivo a decadência.
Degole o veto que vivencio a demagogia.

Delire ao vate enquanto vulnero ao deleite.
Delegue a vergonha enquanto verifico a decência.
Desagrade ao vício enquanto vaticino a doutrina.

Desvie o viajante para que eu voe em desvairio.
Destrate a víbora para que eu vulgarize a dor
Desobedeça a vontade para que eu verseje ao desfrute.

Difame a vilania quando verso o destemor.
Desvie a voz quando vario o destino.
Destile a vingança quando dignifico a virtude.

Dome a vida.


LÍGIA SAAVEDRA


Sobre o poema:

Por mim amarrado em nós,
em vós e sem voz.



Fontes:
Google Images
Já publicado no Overmundo em 2007

2 comentários:

  1. Oi, Lígia,

    que versos bem construídos, lindos!

    "Desvie o viajante para que eu voe em desvairio..."

    e assim vamos voando nas tuas asas poetas!

    bjs

    Betha

    ResponderExcluir
  2. "Dome a vida", para não ser domado por ela.

    Lígia minha linda,
    Que booom...Já estava sentindo falta dos seus poemas por aqui... Adorooooo!!
    Dia iluminado pra ti : )

    ResponderExcluir

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