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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ORFEU





Na noite de 25 de setembro de 1956, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro presenciou um impacto seguido de perto pelo nascimento de um clássico imediato. O impacto foi causado pelo elenco do Teatro Experimental do Negro – pela primeira vez um time de atores negros ocupava o palco do mais famoso teatro brasileiro. Orfeu da Conceição, obra-prima escrita por Vinicius de Moraes, com música de Tom Jobim e cenários de Oscar Niemeyer. Baseado no mito grego de Orfeu e Eurídice, o musical apesar de ter permanecido só por 10 dias em cartaz, foi muito bem recebido pela crítica da época e se tornou um marco do modernidade musical e teatral brasileira. Passados 54 anos daquela noite histórica, o espetáculo, rebatizado agora apenas de Orfeu, volta ao cartaz com produção de Gil Lopes, direção de Aderbal Freire-Filho, direção musical de Jaques Morelenbaum e Jaime Alem e um elenco formado por 16 atores negros acompanhados em cena por uma banda de sete músicos. A estreia nacional será no dia 9 de setembro, no Canecão, Rio de Janeiro, para uma temporada de duas semanas. De lá, a montagem segue para São Paulo (HSBC Brasil, de 23 de setembro a 3 de outubro), Brasília (Teatro Nacional – Sala Villa-Lobos, de 08 a 10 de outubro), Goiânia (Teatro Rio Vermelho, 14 de outubro), Porto Alegre (Teatro do SESI, 22 e 23 de outubro) e Curitiba (Teatro Guaíra, 27 e 28 de outubro).




Os atores têm formação em canto e dança e foram selecionados por meio de testes disputados por milhares de candidatos de todo o país. “Este elenco responde por grande parte do frescor e da jovialidade do espetáculo”, afirma o produtor Gil Lopes, diretor da ShowBras Produções Artísticas, empresa que há três décadas atua no mercado de shows, espetáculos e eventos no Brasil e no Exterior e que conta, em seu portfólio, com nomes como os de Maria Bethânia, João Gilberto e Adriana Calcanhotto. “Os atores são todos estrelas”, complementa o diretor Aderbal Freire-Filho, para quem Orfeu, em processo de ensaios, já se revela como um dos melhores trabalhos de sua carreira. “No teatro, a estrela não é o diretor, nem mesmo o autor. A estrela é o ator, a atriz.”

Fonte:
Revista zaP

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